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    Reflexões: SÃO VICENTE DE PAULO E AS OBRAS DE MISERICÓRDIA

    O século XVII viu surgir em Paris na França, um homem denominado Vicente de Paulo. Nascido em 1581 no sul da França, de família camponesa, escolheu o sacerdócio como carreira rentável. Porém passando por diversos sofrimentos em busca da fortuna, foi tocado por Deus e percebeu que não valia a pena correr atrás de bens materiais. Percebeu o sofrimento do povo de seu tempo e sentiu compaixão, o que o impulsionou a fazer alguma coisa para aliviá-lo.

    A compaixão é um sentimento interior, que nos invade diante da realidade sofrida. A solidariedade brota da compaixão e nos leva à prática da misericórdia.
    No documento “Misericórdiae Vultus”, o Papa Francisco diz que, a misericórdia brota das entranhas de Deus.

    Quando o povo hebreu era oprimido no Egito, Deus se compadece e convida, ou melhor, convoca Moisés para libertá-lo.
    São Vicente de Paulo viveu num século onde a miséria era crescente. Miséria moral, espiritual e material, fruto das guerras continuas e do descaso dos governantes que buscavam mais o poder e a riqueza do que o bem estar do povo.

    Ele ouviu a voz de Deus no evangelho e na oração e se colocou à Seu serviço para aliviar seu sofrimento. Percebeu que sozinho não poderia fazer muita coisa, portanto convidou pessoas de influência política e eclesiástica, para unir forças e promover ações em socorro dos pobres.

    Participou do Conselho de Consciência, a pedido da rainha Ana Austria, com a função de tratar de assuntos de religião. Apoiando os candidatos ao sacerdócio e a nomeação de bispos, que na época necessitava a aprovação do rei, apresentava apenas aqueles que realmente tinham vocação e intenção de servir a causa do Reino de Deus.

    Vicente viu na sua nomeação para o Conselho a voz de Deus para fazer algo pela igreja, especialmente pelo clero. Organizou retiros e programas de formação para os que eram candidatos ao sacerdócio, e estes os faziam antes de receberem a ordem sacra. Obteve recursos dos ricos para alimentar os pobres nos campos e na cidade.

    Um dos resultados das guerras, dos abusos ás mulheres e jovens eram as crianças abandonadas,consideradas “frutos do pecado”, eram deixadas à própria sorte nas ruas e com frequência usadas pelos mendigos, para mover o povo à dar lhes esmolas. São Vicente reuniu as senhoras da sociedade parisiense e, com o evangelho nas mãos, disse que aquelas crianças eram filhos de Deus e não tinham culpa se a sociedade ás colocou naquele estado. Mostrou que Deus ama as crianças, e que considera feito a Ele todo ato que é feito ás crianças e aos pobres. Em 01 de agosto de 1617 fundou uma associação para assistência dos doentes pobres em domicílio, na época denominada Associação das Damas da Caridade, existente ainda hoje com o nome de Associação Internacional das Caridades(AIC), presentes no mundo inteiro.

    Questionou o Ministro Mazzarino para que renunciasse ao cargo, pois a guerra que dizimava as populações e gerava o abandono do povo do campo, tinha sua causa na forma como ele governava o país.Por este gesto quase pagou com a vida, sendo perseguido pelo Ministro, que algum tempo depois o exonerou do cargo de Conselheiro.

    Enviou as Filhas da Caridade para organizarem a assistência aos pobres e doentes à domicílio e nos Hospitais, reduzindo a mortalidade hospitalar. Orientou e recomendou ás mesmas de que a assistência aos doentes deveria ser corporal e espiritual. Aconselhou muitos nobres a abandonar o duelo que era um costume para vingar ofensas e que dizimava vidas e feria pessoas.

    Levou muita gente à reconciliação, mostrando que Deus é misericordioso e nos pede que o sejamos também.
    Os prisioneiros das embarcações chamadas “galeras” também experimentaram seus gestos de misericórdia. Como Capelão das galeras, certo dia viu um prisioneiro doente e libertou-o. O feitor o repreendeu-o e disse que poderia fazer aquilo se ficasse em seu lugar, o que São Vicente aceitou. Mas, sem demora foi libertado pelo general das galeras.

    Empenhou-se e conseguiu um local de tratamento digno para os prisioneiros doentes e enviou as Filhas da Caridade para servi-los e cuidar de suas feridas. Através da pregação nas missões, instruiu na fé e moveu para a vivência cristã muitas pessoas. Organizou, com a colaboração de Luísa de Marillac, a catequese nas paróquias e a instrução de crianças pobre.

    Sigamos o exemplo de Jesus Cristo e também o dos santos, para podermos ser dignos de ver a face de Deus no céu.

    Atualmente seu dia é comemorado em 27 de setembro, dia de sua morte, ou melhor de sua entrada no céu.

    Reflexões: O AMOR TRANSFORMA

    Recebemos de Deus o dom da vida e enquanto peregrinamos aqui na terra vamos cumprindo a nossa missão correspondendo à vontade de Deus. Em nossa vida aprendemos a falar, a comer, a ler, a andar, a trabalhar e tudo o que está ao nosso alcance de ser aprendido para crescer na vida. Desde a infância até a chamada “melhor idade” estamos em constante aprendizagem.

    Um dos aprendizados fundamentais ensinados por Deus é o amor, não só ensinou como encontramos na definição “Deus é amor” (1 Jo, 4, 8), ou seja, faz parte da essência de Deus. Um amor tão profundo que transforma, dá um novo sentido no ato de viver. Percebamos a necessidade de amar porque desde a infância fomos chamados a amar aqueles que nos deram a vida e fomos amados. E não para por aí. Tantas outras pessoas surgem em nossa vida e vamos aprendendo a amar. Eis que através do amor verdadeiro é que acontece o ato da transformação. Mas, de fato, transforma o que? Acontece a transformação no amor porque há uma entrega total ao amado.

    Observemos a Sagrada Escritura, nela encontramos que Deus, em seu infinito amor, entregou seu Filho para morrer na cruz para nos salvar. O Filho encarnado, Jesus Cristo, amou aqueles que se encontravam à margem da sociedade. Portanto, se Deus que é nosso Pai é amor, logo nós, vossos filhos precisamos ser e viver no amor.

    Eis que o amor transforma a vida e também transforma a dor, não no sentido de não existir ou de sumir a dor. Quando olhamos para uma cruz logo a identificamos como um sinal visível do amor. Assim também a cruz que carregamos é sinal de amor. Precisamos aprender a carrega-la na presença de Deus, porque só assim é que será possível de carrega-la onde encontramos um novo sentido no sofrimento.

    O amor transforma, basta amar verdadeiramente. Se queremos ser felizes encontrando sentido na vida, principalmente no sofrimento e na dor, amemos e nos deixemos ser amados.

    Reflexões: CATARINA LABOURÉ, A MENSAGEIRA DE MARIA

    Catarina Labouré, a mensageira de Maria:

    * Nasceu em 02 de Maio de 1806, no povoado de Fain-Les Moutiers na França.

    * Recebeu o batismo no dia seguinte ao seu nascimento

    *Admitida à 1ª comunhão no dia 25 de janeiro de 1818 com 12 anos de idade.

    * Não frequentou escola, porque na época as meninas não eram enviadas para estudar. Quando Catarina tinha 9 anos, sua mãe faleceu e certo dia sua irmã a viu em cima de uma cadeira, falando à imagem de Nossa Senhora que estava sobre a lareira: “agora você vai ser minha mãe”.

    * Admitida à Companhia das Filhas da Caridade em 21 de abril de 1830, em Paris na França com 24 anos de idade.

    * A primeira aparição de Nossa Senhora à Santa Catarina se deu na noite de 18 para 19 de 18 de Julho de 1830. A mãe de Jesus estava sentada numa cadeira na capela da Casa Mãe das Filhas da Caridade e conversou com Catarina da meia noite até 2 horas da Manhã. Esta cadeira encontra-se ainda hoje na mesma capela. Neste dia, a Mãe de Jesus, lhe comunicou que haveria muita guerra, o que aconteceu mais tarde e que as Irmãs deveriam retornar a viver os valores que haviam sido esquecidos. Nossa Senhora disse também que Deus iria confiar-lhe uma missão, mas não disse qual. Disse ainda que Catarina iria sofrer muito, que seria contestada.Neste dia Maria apontando para o altar Maria disse:” vinde aos pés deste altar , as graças serão abundantes”.

    * A segunda aparição a Catarina aconteceu em 27 de Novembro de 1830, ás 17 horas, num sábado véspera do 1º domingo do advento, durante a oração da tarde. Catarina rezava na Capela junto com outrasnoviças. De repente Nossa Senhora se apresentou com um globo nas mãos,mantendo-o na altura do peito.Seus dedos tinham vários anéis, dos quais saiam raios que se irradiavam sobre o globo que ela pisava.

    Catarina pensou:”o que significam o globo e os raios?” Nossa Senhora respondeu:” o globo simboliza o mundo inteiro e cada pessoa em particular, os raios são as graças que derramo sobre as pessoas que as pedem”. Catarina queria saber porque alguns raios brilhavam mais que outros. Maria a fez entender, que os raios que brilhavam menos eram as graças que as pessoas não pediam.

    * A terceira aparição foi neste mesmo dia.Subitamente o globo desapareceu das mãos e Maria abriu os braços, de cujos dedos continuavam saindo raios. Formou-se um quadro oval ao redor do qual apareceu uma inscrição” Ó Maria concebida sem pecado rogai por nós que recorremos a vos” A visão girou sobre si mesma, aparecendo no verso um M e nele um travessão encimado por uma cruz.

    Ao redor havia 12 estrelas, abaixo do M o coração de Jesus coroado de espinhos e ao lado o coração de Maria transpassado pela espada. E Nossa senhora disse :” Fazei cunhar uma medalha segundo este modelo. As pessoas que a usarem com fé, receberão muitas graças” Catariana revelou tudo somente ao seu confessor, Padre Aladel, que demorou muito para acreditar, com grande sofrimento para ela.

    Depois de muita insistência de Catarinaa medalha foi cunhada e distribuída em 1834, as graças foram abundantes, conforme Nossa Senhora disse à Catarina, houve muitas curas, conversões e a proteção de Maria foi visível.

    * Catarina trabalhou num asilo em Reuilly de 1831 a 1876.

    * Morreu em 31 de Dezembro de 1876 e foi sepultada na capela do Asilo de Reuilly.

    * Antes de morrer, revelou à sua Irmã Superiora que foi a ela que Nossa Senhora apareceu. Disse também que a Mãe de Jesus estava triste porque ainda não tinham mandado fazer a estátua de Maria com o globo nas mãos. Então a Irmã Superiora mandou fazer a estátua a qual foi denominada de “Virgem Poderosa” ou “A Virgem do globo”. Esta estátua se encontra na Capela das aparições, em Paris.

    * Seu corpo foi exumado em 1933. O corpo e as vestes estavam intactos. Foi transladado para a capela da Casa mãe onde se encontra num belo relicário sob o altar da Virgem poderosa, e atrai multidões.

    * Catarina foi canonizada em 27 de Julho de 1947 pelo Papa Pio XII.

    “ Ó Maria concebida sem pecado rogai por nós que recorremos a vós”.