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    Os benefícios da banana

    Nutritiva e funcional, saiba quais são os seus benefícios.

    Seja ela ouro, nanica, prata, caturra ou maçã. Comum no hábito alimentar da maioria das pessoas, a banana é uma das frutas mais consumidas pelos brasileiros. Nutritiva e prática para o consumo, a lista de benefícios para a saúde é imensa – é rica em fibras, potássio, magnésio, fósforo e vitaminas do complexo B, e boa quantidade do aminoácido triptofano, fundamental para as funções cerebrais.

    Segundo a nutricionista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Sueleen Rodrigues, a fruta é indicada como alimento para evitar cãibra, para quem faz uso de diuréticos, para ajudar no emagrecimento e perfeita para consumo antes de atividades físicas. “Ela também é indicada no combate a depressão e baixo humor, porque auxilia no aumento da produção da serotonina, um neurotransmissor responsável pelo bem estar e prazer”, comenta Sueelen.

    A dica da nutricionista é consumi-la logo no café da manhã. “A fruta pode ajudar o dia a começar melhor, pois ajuda no bom humor. Misturá-la com chia ou linhaça batidos com leite é uma ótima opção”, recomenda.

    A banana é também indicada para quem não abre mão da atividade física, mas sofre com as temidas cãibras, devendo ser consumida antes do treino. “Lembrando que neste caso é importante que a quantidade deve ser prescrita por um nutricionista, pois o consumo em excesso também pode refletir no desempenho da atividade física”, explica a nutricionista.

    Quando verde, a fruta possui uma maior concentração de amido resistente, considerado um carboidrato de baixo índice glicêmico, que atua positivamente na liberação de glicose sanguínea, sem gerar picos, e que mantém os níveis glicêmicos mais controlados através de uma menor liberação de insulina. “Esse controle beneficia praticantes de atividades físicas e os diabéticos. Mas a banana tem que estar ainda verde, pois quando madura o amido se transforma em frutose e não apresenta o mesmo benefício”, esclarece.

    É possível também apreciá-la como biomassa ou como farinha. Para ser ingerida como biomassa a banana deve ser cozida, já na forma de farinha pode ser adquirida pronta, em locais de boa procedência. “Em ambas as formas existe o benefício para o emagrecimento e para o humor. Como biomassa pode ser substituto em preparações que usem o creme de leite, já como farinha pode ser adicionada em vitaminas, sucos e iogurtes, deixando-os mais nutritivos”, diz. Mas o detalhe fica por conta da quantidade ingerida.

    Outro ponto forte da banana é que, por possuir amido, promove aumento da saciedade, reequilibra a microbiota intestinal, auxilia na manutenção da integridade da mucosa intestinal e na redução de sua produção de colesterol pelo fígado.

    Biomassa de Banana Verde

    Confira a receita de biomassa de banana verde indicada pela equipe de nutrição do HNSG:

    – Retire as bananas do cacho com cuidado, preservando os talos.
    – Higienize as bananas com água e sabão .
    – Coloque no fogo uma panela de pressão com água até a metade e deixe ferver.
    – Assim que a água ferver, coloque as bananas higienizadas na água quente da panela de pressão para que levem choque térmico.
    – Tampe e deixe em fogo alto até começar a chiar.
    – Quando começar a apitar, abaixe o fogo e deixe na pressão por 8 minutos.
    – Desligue e espere a pressão sair normalmente, sem forçar.
    – Abra a panela e com a ajuda de um pegador, retire as bananas e vá retirando as polpas.
    – Coloque as polpas em um liquidificador ou processador e bata com um pouco de água se necessário (Não utilize a água do cozimento das bananas para bater, utilize água nova).
    – Não deixe esfriar, bata a polpa quente até formar uma pasta bem espessa, a biomassa.

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    Bebida alcoólica: fique atento

    Saiba quais os problemas que o álcool pode trazer para sua saúde quando consumido exageradamente.

    O consumo exagerado do álcool faz mal à saúde e isso todo mundo sabe. Mas você sabia que um dos principais órgãos do corpo humano afetado é o fígado? Praticamente tudo que é absorvido pelo intestino acaba passando por ele. Isso acontece com a bebida alcoólica também.

    Segundo Eduardo Ramos, cirurgião geral e de transplante   do Hospital Nossa Senhora das Graças, aproximadamente 20% das pessoas que ingerem bebida alcoólica em grande quantidade desenvolvem disfunções no fígado. “Essas pessoas apresentam alterações importantes como a esteatohepatite alcoólica aguda, que é o acúmulo de gordura no interior das células do fígado, fibrose e cirrose”, afirma.

    Apesar de o corpo demorar em média uma hora para degradar 10 ml de bebida alcoólica, algumas características pessoais podem fazer com que demore mais para ser metabolizado. “Fatores como o peso, se é homem ou mulher, idade, obesidade, metabolismo pessoal, quantidade de alimentos ingeridos juntamente com a bebida, o tipo e a dose da bebida alcoólica e se a pessoa está tomando alguma medicação, fazem o tempo de degradação do álcool variar”, comenta.

    Além dos problemas de saúde, tais como a cirrose e a pancreatite aguda, o consumo exagerado de álcool pode ser um perigo para quem faz uso de medicamentos. “As bebidas alcoólicas podem diminuir ou potencializar os efeitos dos medicamentos”, comenta o médico. O mais comum é potencializar os efeitos colaterais causando sintomas como náuseas, tonturas, sonolência e diminuição da habilidade motora”, salienta o especialista.

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) não existe um nível seguro para o consumo de álcool. Se a pessoa bebe, há risco de problemas de saúde. Conforme a OMS as pessoas saudáveis podem consumir, no máximo, 30 gramas de álcool por dia. Porém, se a pessoa for hipertensa ou tiver diabetes não poderá beber. Dr. Eduardo Ramos ressalta que, para aqueles que não abrem mão de um happy hour ou qualquer outra bebida em determinados momentos, o ideal é saber consumir sem exageros. “O ideal é o consumo social, em pequena quantidade, nos fins de semana”, conclui.

    Cirrose alcoólica

    A cirrose alcoólica é causada pela ingestão diária e prolongada de álcool. É considerada uma doença de alcoólatras, no entanto todas as condições que levam a uma inflamação crônica do fígado (alcoólicas ou não) podem resultar nessa patologia.  É processo crônico de destruição das células hepáticas, que ocorre de maneira difusa, com formação de cicatrizes e nódulos levando à necrose do órgão.

    O único tratamento efetivo da cirrose é o transplante hepático, indicado apenas para alguns casos. Portanto, é importante fazer o diagnóstico precoce para iniciar o mais depressa possível o tratamento que pode adiar ou evitar maiores complicações.

    Pancreatite Aguda

    É uma inflamação repentina do pâncreas  que ocorre quando as enzimas digestivas produzidas no órgão são ativadas em seu interior, causando danos. As duas causas mais frequentes são a existência de cálculos na vesícula e/ou vias biliares, conhecidas como pedras na vesícula, e também o consumo de álcool em excesso.

    Os sinais de pancreatite aguda costumam variar, mas o mais comum é a dor progressiva na parte superior do abdômen, que torna-se constante e vai piorando com o tempo. Além disso, pode causar náuseas, vômito, gases, fezes com cor de argila, indigestão e inchaço na região abdominal, entre outras.

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    Alergia Alimentar, você tem ?

    Fique atento aos alimentos que mais causam os sintomas e saiba quais são os cuidados necessários.

    Você já ouviu alguém dizer que não pode comer um alimento porque tem alergia? De fato, tem sido observado um aumento da alergia alimentar nos últimos anos. Em algumas pessoas pode haver uma resposta imunológica alterada mesmo com um alimento que costuma ser inofensivo. Quando isso acontece, ocorre uma reação indesejável no organismo que se chama de alergia alimentar.

    A gastroenterologista pediátrica do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Dra Márcia Luiza Baptista, explica que os alimentos que mais causam a alergia alimentar são o leite de vaca, ovo, soja, trigo, amendoim, peixes e crustáceos. As alergias alimentares são bem mais comuns em crianças do que em adultos. “Em crianças o leite da vaca, ovo e soja, respondem por aproximadamente 90% dos casos de alergias”, destaca a médica.

    Os sintomas de uma reação alérgica alimentar variam de leves e moderados, na maioria das vezes, mas podem ser até fatais. Podem ser encontrados vermelhidão na pele, coceira, inchaço no rosto, sintomas respiratórios (tosse, falta de ar, inchaço na laringe), sintomas gastrointestinais variados (cólicas, diarréia, vômitos), e até cardiovascular, como pressão baixa e choque anafilático. “Os sintomas são variados e individuais pois dependem da resposta imune de cada pessoa, com produção ou não de anticorpos no sangue, podendo iniciar rapidamente após a ingesta do alimento, ou em até vários dias”, explica a médica.

    Muitas pessoas confundem a alergia ao leite de vaca com a intolerância a lactose. “A intolerância a lactose ocorre devido uma produção insuficiente de lactase, enzima digestiva, e resulta na incapacidade de digerir a lactose, que é o açúcar existente no leite e seus derivados”, diferencia a Dra. “Muito embora, as duas condições possam dar sintomas gastrointestinais semelhantes, na alergia ao leite de vaca há uma resposta imunológica alterada frente às proteínas do leite, e o manejo dietético é diferente, explica a gastroenterologista”, completa.

    Quando há suspeita da alergia alimentar, procura-se fazer uma história clínica detalhada, exame físico adequado e, testes dietéticos de exclusão do alimento suspeito seguidos de testes de provocação oral. Exames complementares podem ajudar no diagnóstico, como a pesquisa de anticorpos específicos a alimentos no sangue, testes cutâneos de hipersensibilidade e até exames endoscópicos com biópsias.

    A base do tratamento da alergia alimentar é a dieta de exclusão. “Com a exclusão do alimento põe-se fim à alergia”, destaca a médica. A dieta deve ser individualizada e com um diagnóstico preciso, pois a eliminação de alimentos pode levar a comprometimento nutricional.

    O cuidado intenso para evitar transgressão à dieta, bem como a rotina de ler os rótulos nas embalagens de alimentos são importantes para evitar sintomas ou descontrole da doença. Pacientes que apresentam risco de reações imediatas graves necessitam de recomendação de um serviço de emergência próximo.

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    Suco verde: o queridinho das dietas

    Saiba por quanto tempo tomar e qual o melhor momento do dia para ingerir a bebida.

    Muitas pessoas acabam recorrendo a dietas milagrosas e outros recursos para dar um fim no quilos a mais. Um método que tem dado o que falar é o uso dos sucos verdes, ou sucos detox, como são popularmente conhecidos. Eles combinam vegetais, legumes e frutas que prometem fazer milagres quando o assunto é a perda de peso. Mas você sabe realmente quais são seus benefícios, como devem ser feitos e ingeridos?

    Segundo Sueleen Rodrigues, nutricionista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), com a popularidade do suco e os mitos milagrosos sobre os seus resultados benéficos, muitas pessoas pensam que podem compensar os exageros das comidas ingerindo o suco pela manhã. “Isso não tem fundamento, porque para alcançar os reais benefícios é necessário aliar o suco a uma dieta saudável e a prática regular de atividade física”, assegura.

    De fato o suco verde é um grande aliado quando o assunto é emagrecimento, isso porque atua como coadjuvante nos processos de remoção de substâncias tóxicas acumuladas principalmente no intestino e fígado. “Ele auxilia em processos de emagrecimento reduzindo a retenção de líquidos e promovendo melhor desintoxicação e aceleração do metabolismo”, fala.

    Mas além de praticar atividade física e manter uma dieta balanceada, escolher os ingredientes certos para o suco também podem fazer diferença. Geralmente os sucos são compostos pela couve, que possui compostos organoenxofrados que auxiliam na remoção das substâncias nocivas de ação tóxica e carcinogênicas acumuladas no organismo, e pelo limão, rico em vitamina C, ácido cítrico e flavonóides, que auxilia no aumento da imunidade, na produção de colágeno e elastina e na eliminação de radicais livres. “Mas podem ser incluídos o gengibre, que possui o gingerol com ação alcalinizante, anti-inflamatória e antioxidantes, o abacaxi, fonte de fibras e vitamina C, que tem ação antioxidante e combate os radicais livres, e, ainda, a hortelã, que otimiza a digestão”, comenta.

    Quanto ao momento mais indicado para o consumo, a nutricionista diz que depende do objetivo que o suco tem na dieta. “Para quem o consome como uma opção saudável, o suco verde pode ser ingerido em qualquer momento do dia. Já para quem visa gerar resultados específicos no metabolismo, a ideia é que tome pela manhã, em jejum, evitando depois disso comer carboidratos refinados como pães e tomar leites”, revela.

    Mesmo ingerido diariamente, Sueleen ressalta que o suco pode não trazer resultados se não for consumido com base em um plano alimentar adequado. “Além disso, o tempo de ingestão do suco deve ser programado conforme um plano alimentar individualizado de acordo com as necessidades da pessoa e estabelecido por um nutricionista”, finaliza.

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    Seu filho está dormindo mal?

    Fique atento aos sintomas, pode ser apneia do sono, que também pode afetar as crianças.

    O ronco em adultos é muito comum e por isso muitos pais consideram ser normal quando acontece nos pequenos. Porém é um problema de saúde, que pode prejudicar muito no desenvolvimento da criança.

    De acordo com a otorrinopediatra do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), de Curitiba, Dra. Scheila Gambeta Sass, os pais devem ficar atentos ao sono dos filhos. Isso porque roncos noturnos, dificuldade para respirar, sono agitado, suor excessivo durante sono, nariz sempre trancado e escorrendo, podem indicar que a criança possui apneia, distúrbio que bloqueia a entrada de oxigênio no organismo. “Essa interrupção de fluxo de ar, é de seis segundos nas crianças menores, com aumento da frequência respiratória”, explica a Dra. O pico da doença ocorre aos 4 anos, mas pode ocorrer desde o primeiro até os dez anos de vida.

    Se o problema não for tratado, pode trazer graves consequências. O principal é relacionado ao crescimento. Sem o ciclo completo de sono, a criança libera quantidade insuficiente de GH ( hormônio do crescimento), secretado preferencialmente à noite, o que ocasiona altura e peso baixos.

    Outra complicação é a falta de atenção, sonolência, e dificuldade na aprendizagem. Além de deixar a criança agitada de dia, o que atrapalha a concentração em sala de aula, a apneia impede a absorção do que foi aprendido, pois é na fase mais profunda do sono que se gravam as informações. “Tudo isto também se estende aos pais, que dormem mal para lidar com os problemas do sono do filho”, alerta a otorrinopediatra.

    Nos casos mais graves, o ronco pode significar falta de oxigenação crônica grave, que pode ocasionar alterações que ameaçam a vida do paciente, como por exemplo alterações cardíacas e pulmonares graves, lesões neurológicas ou mesmo óbito em casos muito graves. “Felizmente, estes casos graves são raros”, comenta a médica.

    Causas

    De acordo com a especialista o surgimento da apneia em crianças, pode ter diversos fatores relacionados, como aumento das amígdalas, adenoide e rinite alérgica. O tratamento é realizado conforme a sua causa. “Para as crianças que apresentam aumento das amígdalas e adenoides, é realizada a cirurgia, já no caso de rinite alérgica, o tratamento é realizado com spray nasal, na maioria dos casos”, afirma a Dra.

    A cirurgia da amígdalas e adenoides, segundo a médica é simples e segura. É realizada com anestesia geral. “A criança dorme, não sente nada e recebe alta no mesmo dia da cirurgia. A garganta dói por três a sete dias”, diz. Já Adolescentes podem ter desconforto por até duas semanas. “Felizmente, as dores são bem controladas com analgésicos”, complementa.

    A decisão por realizar a cirurgia deve ser baseada nos sintomas e não na idade. Por isso crianças com menos de três anos já podem realizar a cirurgia, apesar de eventualmente existir uma relutância dos pais em relação à idade. “O que deve ser considerado é a melhora importante da criança após a cirurgia, evitando as complicações que a doença possa trazer”, orienta Dra Scheila.

     

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    Alimentação balanceada dos pequenos

    Nutricionista dá dicas de como montar uma lancheira saudável.

    Refrigerantes, chocolate, biscoito, salgadinhos, são as guloseimas que os pequenos adoram, e que muitos pais colocam na lancheira de seus filhos, quando optam por lanches mais práticos. Mas, apesar desses alimentos serem os preferidos das crianças, não são ideais para uma alimentação saudável, o que pode colocar em risco a saúde da criança ao longo dos anos.

    E é na idade escolar que a criança aprende os hábitos alimentares que carregarão até a vida adulta. “Alimentos consumidos em excesso ou a ausência na dieta podem prejudicar a saúde, causando carências nutricionais o que pode influenciar no crescimento e desenvolvimento da criança”, afirma a nutricionista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Maria Inez Fuentes.

    Preparando a lancheira do seu filho

    Existem vários alimentos que, segundo a nutricionista, uma lancheira saudável deve conter. Frutas e líquidos – como suco, vitamina de frutas, iogurte e água são ideais. Deve-se evitar ao máximo o consumo de açúcar e gordura. O cardápio deve ser individualizado, baseado nas necessidades energéticas individuais, considerando as preferências e hábitos alimentares de cada uma delas. “Se a criança não está acima do peso pode ser ofertado de vez em quando um achocolatado”, comenta Maria Inez.

    Diversificar o lanche é sempre muito importante para que a criança não enjoe e fique desestimulada aos hábitos saudáveis. As crianças gostam muito de alimentos com formatos diferentes. “Preparar sanduíches com caretas, biscoitos caseiros com formatos lúdicos é uma forma divertida para estimular o hábito saudável”, destaca Maria Inez.

    Para a nutricionista, a ajuda dos pais no preparo da lancheira estimula a alimentação saudável dos filhos. Levá-lo ao supermercado, ensiná-lo nas escolhas de alimentos e contar com a ajuda dele para preparar o lanche pode ser um estímulo. “Esse hábito incentiva o apetite infantil, além de aproximar a criança de alimentos novos e saudáveis”, afirma a nutricionista.

    Para facilitar ainda mais a vida dos pais, a nutricionista preparou cinco opções de lancheiras:

    Opção 1: Vitamina com cereal infantil pronta para consumo + bolo caseiro + maçã

    Opção 2: Suco de laranja in natura + sanduíche integral com peito de peru + morangos

    Opção 3: Suco a base de soja pronto para consumo + pão integral com patê de ricota e cenoura + uva

    Opção 4: Iogurte líquido + biscoito simples + banana

    Opção 5: Suco de pêssego + biscoito caseiro + uva

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    Uso correto de mochilas escolares

    Pais devem ficar atentos ao uso correto das mochilas escolares que não devem ultrapassar 15% do peso da criança, orienta ortopedista.

    Uma boa postura corporal na infância é fundamental para chegar à fase adulta com a coluna vertebral saudável e sem vícios posturais que podem acarretar problemas graves. De acordo com o ortopedista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Renato Raad, é durante o período escolar que as crianças devem ser orientadas a ter uma postura adequada. Os principais cuidados estão relacionados às mochilas escolares, à postura na cadeira e à necessidade de hábitos de ficar muito tempo sentado.

    A recomendação é que as mochilas não devam ultrapassar a 15% do peso da criança. “Ainda assim deve-se levar em consideração a constituição física do usuário”, lembra o médico. Na hora de comprar a mala, ensina, os pais devem preferir as de duas alças que podem ter o peso dividido no dorso ou as com cinto abdominal. No caso do peso exceder os limites, as aconselháveis são as de rodinhas.

    Sentar-se de forma adequada na carteira, pode ser uma tarefa nada fácil para a garotada, principalmente para aqueles alunos que preferem os lugares ao lado da parede, já que costumam apoiar-se na carteira, forçando a coluna. Para o ortopedista o uso de mobília ergonômica adequada à faixa etária das crianças poderia amenizar o problema. Entretanto, os professores devem observar se o aluno está com postura errada, pois o desconforto poderá prejudicar a capacidade de aprendizagem, distraindo a atenção do aluno. “Os professores devem enfatizar a necessidade de condicionamento físico por meio de atividades físicas regulares e correção da postura”, orienta o ortopedista.

    Os alunos que permanecem por muito tempo sentados nas salas de aula podem ter a coluna prejudicada ao longo do tempo, tendo fortes dores lombares. O médico aconselha fazer uma mudança de posição a cada 50 ou 60 minutos. “Para qualquer postura, ou seja, se ficarmos muito tempo em pé também devemos fazer intervalos sentando”, explica.

    Medidas preventivas

    Uma medida que ajuda a deixar a coluna em ordem é a prática de exercícios físicos, no mínimo, três vezes por semana e nunca esquecer de alongar-se antes e depois da atividade. “O alongamento prepara os músculos e relaxa o corpo. Exercícios sem alongamento podem causar lesões e deixar ligamentos e músculos sobrecarregados”, alerta o ortopedista.

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