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    Epilepsia

    Com medicação adequada é possível que pessoas com epilepsia vivam bem.

    De acordo com a Associação Brasileira de Epilepsia, estima-se que entre cada cem pessoas, uma a duas tem epilepsia. A doença é causada por descargas excessivas nos neurônios que pode ter fator genético, ou adquirida por meio de traumatismo, acidente vascular cerebral ou qualquer outra lesão que traumatize o cérebro.

    Segundo a neurologista do Centro de Epilepsia do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Dra. Vera Cristina Terra, as crises convulsivas são os sintomas clássicos de quem possui epilepsia. No entanto, a forma de apresentação clínica é bastante variada e irá depender da região do cérebro envolvida na crise. “O paciente pode apresentar movimentos involuntários com os membros superiores e inferiores ou com a boca, perda da consciência, fala sem sentido, convulsão, em que o paciente apresenta movimentos de contração e relaxamento de todo o corpo, entre outros sintomas”, conta.

    O diagnóstico é feito essencialmente baseado em uma boa anamnese e exame clínico. A neurologista diz que é essencial que o paciente compareça à consulta acompanhado de alguém que já presenciou suas crises, pois isso auxilia na descrição de como aconteceu. O tratamento é feito com medicação. “Conhecidos como drogas antiepilépticas os medicamentos são escolhidos considerando-se o tipo de crise que o paciente apresenta”, explica.

    Apesar de tudo, a neurologista afirma que a pessoa deve levar a vida o mais normal possível. “Sugere- se que a pessoa evite dormir pouco, não consuma bebida alcoólica, não dirija quando o paciente teve crises no último ano e não pratique esportes radicais ou aquáticos”, diz a médica.

    Primeiros Socorros

    Quem conhece alguém que tem epilepsia sabe o quanto essa síndrome pode ser complexa. Por isso ao presenciar uma crise é importante saber o que fazer:

    -Mantenha-se calmo e acalme as pessoas ao seu redor;
    -Evite que a pessoa caia bruscamente ao chão;
    -Acomode o indivíduo em local sem objetos dos quais ela pode se debater e se machucar;
    -Utilize material macio para acomodar a cabeça do indivíduo, como por exemplo; um travesseiro, casaco dobrado ou outro material disponível que seja macio;
    -Posicione o indivíduo de lado de forma que o excesso de saliva ou vômito (pode ocorrer em alguns casos) escorram para fora da boca;
    -Afrouxe um pouco as roupas para que a pessoa respire melhor;
    -Permaneça ao lado da vítima até que ela recupere a consciência;
    -Ao término da convulsão a pessoa poderá se sentir cansada e confusa, explique o que ocorreu e ofereça auxílio para chamar um familiar.Observe a duração da crise convulsiva, caso seja superior a 5 minutos sem sinais de melhora, peça ajuda médica.

    O que não deve ser feito

    -Não impeça os movimentos da vítima, apenas se certifique de que nada ao seu redor irá machucá-la;
    -Nunca coloque a mão dentro da boca da vítima, as contrações musculares durante a crise convulsiva são muito fortes e inconscientemente a pessoa poderá mordê-lo;
    -Não jogue água no rosto da vítima.

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