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    Adoce a vida com adoçante

    Nutricionista explica porque os adoçantes dietéticos são mais saudáveis.

    Há quem diga que o açúcar é o que deixa a vida mais doce. Os especialistas em saúde afirmam que não. Mas isso não quer dizer que o sabor dos alimentos precisa ser amargo. Isso porque existem alguns adoçantes específicos que não possuem propriedades prejudiciais.

    Os adoçantes dietéticos também adoçam, mas sem possuir sacarose – ou açúcar – na composição, considerando que são elaborados para atender às necessidades de pessoas com restrição a carboidratos simples, como é o caso dos diabéticos, e por isso são as opções mais saudáveis. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) classifica os adoçantes como produtos especificamente formulados para conferir sabor doce a alimentos e bebidas.

    Segundo a nutricionista do Hospital Nossa Senhora das Graças, Marcilia Fabri, as diferenças entre os adoçantes são com relação a sua origem. “Os artificiais são produzidos através de reações químicas desenvolvidas em laboratório, já os naturais podem ser obtidos a partir de plantas ou alimentos de origem animal e não passam por nenhum tipo de reação química”, explica.

    Esses adoçantes naturais são mais saudáveis e indicados não somente para pessoas com restrições alimentares. Eles são extraído de frutas e plantas e por isso são menos prejudiciais, mas, ainda assim, precisam ser consumidos com moderação. “Os adoçantes, se usados com moderação, não acarretam malefícios a saúde, visto que sua origem é natural”, conta.

    Tipos de adoçantes

    A nutricionista comenta sobre as principais opções e diferenças entre adoçantes:

    O Sorbitol, extraído de algas marinhas e frutas como maçã e ameixa, adoça 50% mais que o açucar refinado e possui 4 Kcal/g e não pode ser usado por diabéticos. “Ele é muito utilizado na composição de outros adoçantes naturais e artificiais e em produtos como geléias, biscoitos, refrigerantes, balas e panetones”, diz.

    A Frutose é cerca de 170 vezes mais doce que o açucar refinado. Ela é extraída do mel e das frutas e possui 4 Kcal/g. “Os diabéticos devem usar moderadamente, pois eleva os níveis de açúcar no sangue”, alerta.

    Já a stévia – ou esteviosídeo – é extraída da planta Stevia Rebaudiana e adoça 300 vezes mais que o açucar refinado, mas não contém calorias. “Alguns estudos apontam benefícios desse tipo de adoçante natural, tais como regular a pressão arterial, os níveis de açúcar no sangue e prevenir o crescimento bacteriano nos dentes, além de ser recomendado para diabéticos”, ressalta.

    Os polióis (maltitol, sorbitol, manitol, eritritol, xilitol) adoçam cerca de 60% mais que o açucar refinado e podem ser usados por diabéticos moderadamente. “Isso porque não causam aumento súbito da taxa de glicose. São utilizados também em biscoitos, refrigerantes e até pastas de dente”, revela.

    E o agave, que é extraído de uma planta de origem mexicana, e adoça mais que o açúcar comum, pois é rico em açúcares mais nobres, como dextrose e frutose. “Mas, embora possua baixo índice glicêmico, não é indicada para diabéticos”, destaca.

    Os adoçantes artificiais, produzidos a partir de reações químicas desenvolvidas em laboratório, podem se tornar grandes vilões da saúde. “O consumo desses adoçantes pode favorecer o desenvolvimento da diabetes tipo 2 e a síndrome metabólica. Outros estudos sugerem ainda que esses compostos artificiais estão relacionados à vários outros problemas, desde aumento de peso até câncer”, avalia a nutricionista.

    O aspartame tem grande poder adoçante – cerca de 200 vezes mais que açúcar – e contém 4 Kcal/g. “Tem um sabor semelhante ao do açúcar e é encontrado em produtos adoçantes, refrigerantes e doces”, fala.

    A sacarina, mais conhecida, é sintetizada a partir do ácido toluenossulfônico, derivado do petróleo. Ela está presente em refrigerantes zero e produtos adoçantes. “Confere um sabor residual amargo e metálico, mas não contém calorias, sendo muito utilizada por diabéticos. Por conter sódio, é contraindicada para hipertensos”, salienta.

    O ciclamato de sódio, derivado do petróleo, não possui calorias e pode ser usado por diabéticos. “Pode ser encontrado em refrigerantes zero e adoçantes. Mas também é contraindicado para hipertensos”, declara.

    E a sucralose, também muito conhecida, é extraída da cana de açúcar e passa por modificações para não ser absorvida pelo organismo humano. “A sucralose tem um sabor similar ao do açúcar, mas não contém calorias. Esse adoçante não eleva a glicemia, podendo ser consumido por diabéticos, gestantes e hipertensos”, finaliza.

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